Já há dois meses uma assinatura promocional não chegava aqui
em casa. No primeiro mês, julgamos que tivesse sido furtada .... ou sei lá o
quê. No segundo, ligamos para a Editora Abril e confirmamos que a revista era
dada como entregue. Explicamos o duplo sumiço e a atendente prontamente providenciou
nova remessa ... marcando inclusive a data. Dois dias passados do prazo previsto
para a entrega, encontramos a revista no meio das plantas do lado de fora da
cerca.
As fotos falam por si ..... apesar de da caixa de correio estar
a menos de dois metros do local.
Conclusão 1 - a revista havia SIM sido entregue;
Conclusão 2 - o entregador não deu a mínima importância para a
forma como o cliente receberia a revista.
Putz!!
A Editora Abril vende .... informação. O meio utilizado é a
impressão ..... a empresa investe em
profissionais capacitados, reuniões de pauta, estrutura administrativa,
maquinário, estrutura física, propaganda, central de atendimento, logística de distribuição .......... aí
entrega tudo isso na mão de um cara desqualificado e despreparado .... e joga
todo o seu empenho no meio do jardim (na chuva ---- conhece Joinville?). .... e
ainda piora quando a editora se compromete a enviar uma segunda revista e o
cabra repete o ato com o mesmo grau de desprezo.
Karaka, véio!!!!!
De que adianta ter um baita restaurante --- chefe, cozinha, estoque, menu, estacionamento,
salão .... se o garçom é um porco? (é só um exemplo)
O elemento deve ter feito algum esforço para conseguir o
emprego .... e quando consegue, odeia segunda feira, reza pra chegar sexta,
conta os feriados e caga pra satisfação do cliente e a reputação da empresa.
Conclusão 3 – grosso modo – não nos importamos em minimizar
as dificuldades da vida de nossos semelhantes. Cada um que faça a sua obrigação
(básica e trivial). Mesmo inconscientemente recebemos a mensagem subliminar que
alguém nos tratou com desinteresse. Além disso, todo contratempo .... ou até
mesmo o somatório de pequenos fatos que nos fazem perder tempo .... gera um
custo. Este custo pode ser de dinheiro, de tempo, de desgaste, de baixa
produtividade, de perda de oportunidade, etc... O resultado é o custo Brasil.
Nossas coisas são mais caras que as equivalentes no exterior.
É tempo de exercitar a empatia. Fazer um esforço de ir além
do básico. Fazer bem feito. Querer conscientemente evitar ou eliminar um
contratempo ou dificuldade de outra pessoa .... mesmo que esta nem perceba que
foi poupada.
Está na hora de fazermos nossos trabalhos tendo em mente atender
as necessidades de quem nos procura e/ou contrata e usar nossas aptidões para prover
benefícios para a coletividade.