Não são só os defeitos que estão aumentando ou saltando aos olhos.
O aumento descontrolado da população faz com que os espaços entre os habitantes sejam cada vez menores.
Quanto mais próximos ficamos, mais estressados e sujeitos a atritos.
Os defeitos e os contrastes afloram.
Menos espaço, mais vibração, mais atrito e mais calor - logo o sangue sobe e a paciência desaparece.
A camada de civilidade, que é fina e frágil, rompe-se ao menor sinal de oposição.
Não. Não foram só os defeitos da cidade que aumentaram.
Os defeitos da população também aumentaram.
Paralelamente, a avalanche de fontes de informação dos últimos tempos induz à inquietação com os acontecimentos.
As vozes começam a se destacar na sociedade.
A vontade de manifestação começa a incitar os gritos por mudanças.
Não é a cidade ... mas a sociedade que começa a querer uma mudança.
Tal como a água que procura uma rota de vasão, a sociedade busca um meio de manifestação.
Conhecemos e sentimos todos os defeitos da sociedade.
Temos que entendê-los e lutar para corrigi-los.
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