Autoria de Jordi Castan – copiado da coluna “Opinião” do jornal A Noticia
“Os gestores públicos adquirem, da noite para o dia, conhecimentos de dimensões continentais sobre temas técnicos complexos, sobre os quais vertem pareceres e dão opiniões equiparáveis em precisão e conhecimento às que poderiam expressar crianças de primeiro grau. Estes balonistas políticos são gente perigosa porque com suas decisões afetam a vida e o dia a dia das pessoas e o funcionamento das coisas, ocasionando estragos de dimensões inimagináveis.
Com facilidade, podem presidir um banco público, assumir a responsabilidade pela promoção turística da cidade, a administração de um hospital ou responder pelo apoio às micro e pequenas empresas. Discursam com amplo conhecimento sobre saúde, ensino, pontes, estradas, portos ou sobre as doenças do gado e as pragas da soja. Sobrevoam sem se aprofundar, afirmando platitudes com a segurança e a empáfia que só os ignaros dominam. Deixando-se levar ao prazer dos ventos. Perigosos balonistas de salão que administram a cidade ao sabor do vento e da brisa.”
E então, Rambos de plantão; vamos usar a metralhadora do título de eleitor e tirar do mapa essa sarna que se empregnou na administração pública. A administração tem que ser técnica e profissional, executada por profissionais qualificados para o exercício da função. O povo sairia ganhando triplamente com a escolha dentro dos quadros do próprio município.
1 - Os cofres do município não precisariam pagar os penduricalhos apadrinhados políticos;
2 - Os funcionários poderiam indicar um ocupante (periódico) para o cargo – o que serviria de reconhecimento pela dedicação, e estimularia a qualidade da prestação do serviço.
3 – O povo e a cidade ganhariam em qualidade de vida.
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