sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crescimento .......... crescimento ......


Li no Twitter do Udo Dohler:
 “Pesquisa McKinsey para revista Exame traz Joinville como uma das regiões metropolitanas com maior potencial de crescimento até 2025.”

Fui lembrando também ......

Estudos projetam uma população de 750.000 habitantes para 2030.
Outros já falam de 1.000.000 de habitantes para 2050
Joinville tem 510.000 habitantes (out/2011) e 270.000 veículos registrados.
Há dez anos eram 350.000 habitantes e 150.000 veículos
Emplacamos 40 veículos por dia – entre carros caminhões e motos.

Cres  ci  men  to ........ o que que é isso?

A cidade vai aumentar? Pra onde?
Vamos ter mais espaço?
As ruas ficarão maiores e mais largas?
Teremos mais ruas? Teremos caminhos alternativos?
Por onde passarão? E quem serão os desapropriados?
Teremos transportes alternativos? Ônibus, trens, VLTs e ciclovias? Metro, talvez?
Teremos mais parques e áreas de laser?
Teremos muito mais escolas?
Muitos e muitos professores dignamente remunerados?
Teremos muito mais hospitais?
E igualmente, médicos e enfermeiros dignamente remunerados?
Teremos uma polícia bem remunerada, preparada e equipada?
Teremos uma justiça ágil, justa e igualitariamente rigorosa?
E nossos políticos? Crescerão? Em número ou em qualidade?

Nossa vida será melhor?
Teremos mais qualidade de vida?

Não.

Eu sinto muito.
Não adianta tapar o sol com a peneira.


A cidade vai, sim, aumentar.
Pra onde?
Pra longe – para os mais desfavorecidos. Novas periferias, invasões, loteamentos e desmatamentos. Região rural que vira urbana, sem escola, sem esgoto e sem transporte.
Pra cima – para os mais afortunados – mais caros, mais apertados, mais ilusórios e induzindo seus moradores à escravização para manter um padrão de vida.
Vamos ter mais espaço? De forma alguma. Espaço não aparece. Alguém tem que ceder ou se vender.
As ruas ficarão maiores e mais largas? “Tais” brincando?
Nossas ruas são as mesmas há 80 anos. O que vc acha?
Teremos mais ruas? Teremos caminhos alternativos? Só se for através das casas.
Por onde passarão? E quem serão os desapropriados? Quem se oferece?

Teremos transportes alternativos? Ônibus, trens, VLTs e ciclovias? Metrô, talvez?
Quem vai convencer os adolescentes de hoje, que eles não usarão seus veículos no futuro? Quem vai convencer as concessionárias a vender menos? Quem vai convencer os acionistas das montadoras a reduzir a produção de veículos?
Por outro lado, se toda essa produção continuar no ritmo pretendido de crescimento ..... pergunto: onde esses veículos andarão? Ou as pessoas comprarão carros para deixarem nas garagens?

Teremos mais parques e áreas de laser? Com o aumento de população e o interesse especulativo imobiliário, os valores dos terrenos vão à lua. Quem vai comprá-los para transformar em parques?

E a água pra esse povo todo?

E o que faremos com o esgoto?
E o que faremos com o lixo?

Teremos muito mais escolas? As escolas não conseguem acompanhar o crescimento da população.
Muitos e muitos professores dignamente remunerados? O peso dos salários nas folhas e contas da prefeitura já esta perto do limite. Deveríamos pelo menos triplicar os salários para oferecer dignidade à população (professores inclusive). Alguém pergunte numa escola de adolescentes, quantos têm como objetivo exercer a atividade de professor.

Teremos muito mais hospitais?
E igualmente, médicos e enfermeiros dignamente remunerados?
Vivemos cada vez mais. Gastamos mais de farmácia do que de aluguel ou gasolina. Já vivemos quase tanto tempo aposentados quanto em atividade. É uma questão de tempo para a previdência quebrar. Não tem mágica. Não da pra ficar brincando de joguinho de pirâmide, arrumando seguidores para sustentar o cabeça de grupo (lembram disso?). Agora já existem muitos “cabeças” – logo a base não conseguirá sustenta-los e a estrutura será rompida e ruirá.
A previdência não suporta um aumento da expectativa de vida de seus segurados.
O que isso tem a ver com os hospitais? Quem é que paga a conta? Aloô.

Teremos uma polícia bem remunerada, preparada e equipada?
É mais fácil “preparar” um bandido do que um bom policial. Além disso, os recursos oriundos da ilegalidade do trafico dão todo o suporte com “equipamentos e ferramentas” de ultima geração. Sem contar que o regime de “hierarquia e ordem” do crime é mantido com julgamentos rápidos, rigorosos e sumários.  O buraco é mais em baixo.

Teremos uma justiça ágil, justa e igualitariamente rigorosa?
Instituíram os direitos humanos para resguardar os direitos daqueles que agem como humanos. Infelizmente, o poder do dinheiro, faz com que esses direitos protejam aquelas criaturas que, apesar de biologicamente humanos, agem como vermes.
Verme tem que ser tratado como verme.


E nossos políticos? Crescerão? Em número ou em qualidade?
E finalmente chegamos ao cerne da questão.
Aqueles que foram escolhidos pelo povo, mas que, geralmente, se sujeitam às vontades do interesse econômico, aqueles que nos vendem e ao patrimônio da coletividade, para se manterem em situação de poder e troca de influencia.

Estes, também crescerão. Mas somente em quantidade.
Eleição após eleição, somos acintosamente enganados.
Os escândalos são cada vez mais freqüentes e mais escabrosos.
O povo e a cidade cada vez mais usados,  manipulados e desprestigiados.
De acordo com o filosofo Nietzsche:
 "Para o político, existem dois tipos de pessoas: instrumentos e inimigos."

Aí, entra a responsabilidade de reação da sociedade. A última esperança de sobrevida sustentável da coletividade. A mobilização. A manifestação. A participação. A cobrança. E a luta para garantir o zelo e a eficiência da gestão do patrimônio público.


Não.

Eu não gosto de crescimento.
Sabem como se chama algo que cresce descontroladamente? CÂNCER.
Nossa qualidade de vida melhorou nos últimos quinze anos?
Não.
Temos mais saúde. Temos mais recursos. Temos mais bens.
Mas não temos mais tempo de usufruí-los.
Não temos mais tempo com a família.



Temos que pagar o aluguel, a escola, o carro novo, o celular novo, a TV de plasma (já pensando em trocar pela de LED). Temos que fazer nossos filhos competitivos. A melhor escola, curso de idioma, aulas extras, academia, viagens, faculdade, pós, doutorado .... atualização, atualização, atualização   ... tempo, tempo, tempo, grana, grana, grana ... e aí,
Quando ele chega ao mercado de trabalho junto com metade da população, igualmente ilusoriamente preparada, tem que se sujeitar a um salário aviltante.

Não.
Eu não gosto de crescimento descontrolado.
Crescimento sem planejamento.
Crescimento só para gerar mão de obra cada vez mais barata.
Crescimento para criar uma nova leva de consumidores.

Sem muito planejamento a conta não fecha.
Não.
Eu não gosto de crescimento.
Eu não tenho a solução.
Se tivesse, ganharia o suficiente para comprar os Estados Unidos.

Crescimento.
Ganância.
Descontrole.
A conta não fecha. 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Consciência ecológica

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Usávamos navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Não é risível que a atual geração, que fala tanto em meio ambiente, não queira abrir mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época?

Pois é. Então vc pega a sua preocupação com o meio ambiente, enfia na sacolinha de plastico ......... e vai pra putaquepariu.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Qualiville - lutaville - Mudaville



Não são só os defeitos que estão aumentando ou saltando aos olhos. 
O aumento descontrolado da população faz com que os espaços entre os habitantes sejam cada vez menores.  
Quanto mais próximos ficamos, mais estressados e sujeitos a atritos. 
Os defeitos e os contrastes afloram. 
Menos espaço, mais vibração, mais atrito e mais calor - logo o sangue sobe e a paciência desaparece. 
A camada de civilidade, que é fina e frágil, rompe-se ao menor sinal de oposição. 
Não. Não foram só os defeitos da cidade que aumentaram. 
Os defeitos da população também aumentaram.
Paralelamente, a avalanche de fontes de informação dos últimos tempos induz à inquietação com os acontecimentos.
As vozes começam a se destacar na sociedade. 
A vontade de manifestação começa a incitar os gritos por mudanças.
Não é a cidade ... mas a sociedade que começa a querer uma mudança.
Tal como a água que procura uma rota de vasão, a sociedade busca um meio de manifestação. 
Conhecemos e sentimos todos os defeitos da sociedade.
Temos que entendê-los e lutar para corrigi-los.



Melancolia

É .....



....



assim ............... aaaa




.....




.....





... hum .........




.....








....


sei lá ..........





........





......




.....




ãããmmm




......




.....





..







.




.




então tá, ............né?



Tolerância Zero

Reflexão sobre o comentário do Prates

Somos cada vez mais habitantes no planeta e nas cidades.
Com mais habitantes, nossas áreas de circulação e convivência são cada vez mais ocupadas.
A camada de civilidade é fina e frágil.
Quanto mais próximos interagimos, mais sujeitos a conflitos ficamos.
As diferenças sociais afloram e incitam.
Para que a sociedade coabite um mesmo espaço são necessárias cada vez mais regras e limites.
Quanto mais habitantes, mais normas serão necessárias ..... e também mais rígidas.

Tolerância Zero.
Bandido tem que ser tratado como bandido.
Crime hediondo tem que ser tratado como crime hediondo.
Estuprador tem que ser tratado como estuprador.
Ladrão do patrimônio público tem que ser tratado como ladrão do povo.

Bicho a gente trata como bicho. Verme a gente trata como verme.
Direitos humanos são para humanos.
Quem não haje como humano,
 não pode ter o direito de pleitear ser tratado como tal.

Qualquer coisa além disso, é adiar um problema.



terça-feira, 27 de setembro de 2011

Descriminalização do Aborto

Comentário postado no Chuva Ácida ( http://www.chuvaacida.info/ ) 


Parabéns, Maria Elisa. Parabéns Baço. Estendo meus cumprimentos à Miryam Mastrella e ao Rafael Kracizy.
http://www.chuvaacida.info/2011/09/notas-sobre-discriminalizacao-do-aborto.html

Que venha à pauta um debate bem argumentado e liberto de pré-conceitos hipócritas e piegas.



Rafael Kracizy disse...

Acredito que o debate sobre a legalização é importantíssimo. Pois a meu ver o que falta é um esclarecimento da população e digo isso por inúmeros fatores:
1: Você não será obrigada a abordar, mas se optar por isso fará de forma legal.
2: Os hospitais e centros de saúde deverão estar preparados para fazer o procedimento, inclusive com acompanhamento psicológico.
3: Os riscos a saúde da mulher serão reduzidos.
4: Acredito deve haver uma boa relação de crianças "indesejadas" e abandono, criminalidade e outros problemas de nossa sociedade.
5: A decisão final ainda será dos pais.


Como administrador – penso que o gestor público deve se concentrar no bem estar da população – agora e no futuro.
No “agora” tem que zelar pela saúde da população, evitando que descuidos de prevenção, induzam à busca por soluções desesperadas em locais sem condições técnicas e estruturais; correndo o risco de desencadear problemas emergenciais que culminam nas já sobrecarregadas emergências públicas.
Ou seja: Transou, não cuidou, engravidou, desesperou, buscou uma clinica clandestina, deu problema, correu pra emergência. Muito mais risco, muito mais custo e ocupando tempo de emergências ......quando o processo poderia ser feito com calma, planejamento, tempo e com reduzido risco de intercorrências.

No “futuro” , como gestor de recursos públicos, tem que pensar que um cidadão não planejado afeta toda a estrutura da família. Sonhos serão interrompidos. Planos serão desfeitos. Tempo e atenção serão necessários. Estudos serão dificultados. Uma carreira poderá ser desviada ou interrompida. O que seria uma cidadã produtiva torna-se uma mãe jovem, dependente e sem perspectiva. O nascituro exigirá recursos para saúde e educação

É uma forma fria de ver? Sim.
Mas é pior ver uma criança sofrendo e sem esperança de qualidade de vida.
É pior ver uma mãe adolescente sem estrutura sequer para entender o que lhe espera.

O ponto de vista religioso é de cunho pessoal e cabe a cada um usar a sua crença como guia de raciocínio. É bom lembrar que o mesmo critério deveria ter sido usado na hora da concepção.

Então, não cabe ao administrador questionar esta ou aquela crença. Tem que ser feito o que é melhor para a coletividade. A mãe tem que ter o apoio para sua saúde e orientação para que não ponha sua vida em risco.  E o Estado não assume o custo futuro de suporte de educação e saúde até que este embrião não planejado se torne um cidadão produtivo.

Como pai - Tenho uma filha de 16 anos e não concebo que ela se prive dos prazeres de uma relação sexual saudável (na hora certa - !?!?), e desde já friso a responsabilidade que é gerar uma vida e o quanto isso transforma toda uma existência.

Só faça filhos se tiver absoluta certeza de poder lhe proporcionar qualidade de vida, atenção e muito, muito amor.
Estude, transe, namore, junte, viaje, trabalhe, transe de novo, faça cursos, cante, dance, aprenda idiomas,  progrida, transe mais, namore mais, viva, viva, viva .. e quando estiver plena de suas necessidades pessoais encha-se de amor e gere uma vida. E nunca a culpará por algo que deixou de fazer.

É isso.
Que venha o debate.
Que venha a argumentação.
Que venha a dialética.
Bem vinda, Chuva Ácida


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rock in Rio



orgulho (de ser brasileiro e carioca)
preocupação (por ser brasileiro e carioca)
vergonha (de atitudes brasileiras e cariocas)

Rock in Rio - orgulho – provamos que nossa iniciativa privada tem capacidade de organizar um evento mágico e inesquecível.  O espetáculo, o som, as luzes, a pontualidade (quase perfeita) a estrutura de suporte – alimentação, circulação, banheiros, outros pontos de entretenimento ...
definitivamente foi um alivio banhar o pessimismo com esta luz no final do túnel. Que venha a Copa! Que venham as Olimpíadas!

Rock in Rio – preocupação – com o despreparo receptivo e a falta de comprometimento e ação por parte do governo que só enxerga a auto-promoção. Pouco policiamento no primeiro dia, pouquíssimos ônibus. Despreparo na orientação dos visitantes.

Rock in Rio – vergonha – da imoral corrupção do cidadão comum – táxis, fiscais de ônibus, guardadores, cambistas, trombadinhas, hostess, etc  .. Em todos os locais. Em todos os níveis. Pessoas descaradamente propondo um jeitinho para beneficiar uns em detrimento de “todos”. Desde a sobretaxa nas tarifas até os preços desproporcionalmente altos, que deixavam claro a intenção de tirar proveito das necessidades e dificuldades encontradas pelos visitantes.

Que não se confunda com a oportunidade de fomentar uma economia local, a atitude abusiva e egoísta que só beneficiará o explorador e deixará a mácula e a má fama para a coletividade


sábado, 3 de setembro de 2011

Vou filosofar

Não sei se tenho razão, ou não. 
A verdade é relativa. 
Opinião é volatil. 
Intenção é circunstancial. 
Importa querer bem ao próximo.

Pronto .........  

Filosofei.