sábado, 28 de abril de 2012

28 de abril – dia da Educação




Lamento a lembrança deste hipócrita dia.

Dia em que a sociedade homenageia (é mesmo?) seus fundamentos

Não é possível falar de educação sem falar dos Professores.
Então, é a eles que vou me referir

Um dia que provavelmente algum político vai usar para se deixar fotografar visitando
 e distribuindo abraços em alguma escola.

A mídia fará alguns comerciais tentando se aproveitar da culpa da sociedade
 para fazer-nos consumir algo.

A TV fará um documentário mostrando a luta e esforço no exercício da profissão dos educadores.

Proclamamos a importância do Professor, mas na intimidade não gostaríamos que um filho
 investisse nesta carreira .... “não dá futuro, né?”

Anos e anos de escolhas erradas, de descasos, de desvios, de desvalorização, de falta de atualização e de capacitação, falta de suporte, falta de infraestrutura,falta de reconhecimento e falta de remuneração.

“Nós fingimos que pagamos e vcs fingem que trabalham”.

Lamento e peço desculpas à classe dos Professores, por não lhes prestar o devido respeito;
                 Por chamá-los diretamente pelo nome, sem a devida formalidade;
                 Por votar em imbecis que os menosprezam;
                 Por assistir muita televisão
                 Por não cobrar melhores escolas públicas, e logo ....
                 Por botar meus filhos em escolas particulares, que por sua vez ...
             Querem lotar salas de aula e fazer a “empresa” dar um lucro condizente com o que os outros insanos economistas ditaram como regra deste mercado suicida capitalista;

Lamento por não mais sonhar que meus filhos venham a se tornar Professores ....
Não aqueles pagos a peso de ouro nas faculdades – profissionais de sucesso aposentados que se apresentam como artistas nos holofotes da sociedade – nada contra, mas os valores se inverteram -.......... mas falo dos Professores que alfabetizam. Não só nas letras, mas no caráter e na civilidade.
Aqueles que formarão uma nova geração de pais
 - moral e socialmente engajados e comprometidos com a qualidade da herança humana
 a ser entregue à coletividade

Pobre sociedade que não valoriza seus Professores.
Seus médicos serão venais;
Seus advogados serão cumplices da marginalidade;
Seus economistas serão sangue-sugas;
Seus engenheiros serão inconsequentes;
Seus políticos serão corruptos.

Me perdoem .... Senhores Professores



sábado, 21 de abril de 2012

DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!

DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!



DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!



DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!


DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!


DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!


DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!


DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!


DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!


DEIXEM NOSSOS BOMBEIROS EM PAZ!




terça-feira, 17 de abril de 2012

Mais um retrato do Brasil







Meu amigos.

Sem generalizar ....... coloquemo-nos no lugar deste profissional.

É nossa realidade .............. é nossa polícia ........... nossa mesmo. Nossa.

É nosso judiciário ......... 

cumprindo o que determinou nosso legislativo .......... que fez as leis.

Legislativo que, a princípio, nós escolhemos para nos representar.

Pecamos por nossa omissão ......nosso silêncio.

Pecamos por escolher errado nossos representantes .............. e por não cobrá-los.

Pecamos pela nossa hipocrisia social

Pecamos por achar que não temos participação e responsabilidade.

Assistam a integra deste video.

A juíza pode ser nossa vizinha, o delegado poderia ser um parente.

Poderíamos morar na rua onde havia a boca de fumo.

E se não conhecermos nenhuma juíza?
E se não conhecermos ninguém da polícia?
E se a boca de fumo ficar do outro lado da cidade?
Será problema nosso?
Será problema de nossa coletividade?


Tirem suas conclusões.




terça-feira, 10 de abril de 2012

Cidade das bicicletas (???)



Podemos sonhar com uma Joinville sobre pedal?

Vamos por partes.

É possível? Sem dúvida que sim.
Nosso relevo é muito favorável ao uso de bicicletas.

O que atrapalha?

Bem ....... primeiro o clima. Pedalar na chuva indo pro trabalho .......... ninguém merece.

Depois vem a questão de por onde passariam as ciclovias.

Nossa cidade tem 161 anos. Nossas ruas não foram planejadas Ramificaram-se como raízes pelos contornos e desníveis de terrenos. Depois foram tomadas por residências. E depois por mais residências. E depois uma rua se espremeu por entre as residências. E depois um calçamento que obrigou a criação de calçadas entre a rua apertada e as residências.

E aí? Onde passam as ciclovias?

Podemos alargar as ruas? Sim. Alguns projetos de binários estão tentando fazer isso.
Mas ..... quem serão os desapropriados? Quem se apresenta como voluntário?
Eu (egoistamente) não quero que tirem um pedaço de meu terreno. Alguém quer?

OK. Vamos tentar outra coisa.

Matamos dois coelhos com uma só paulada. Ops. Isso é crueldade.
Então, flagramos dois corruptos com uma só filmagem.

Proibimos radicalmente o estacionamento de carros paralelamente ao meio fio em todas as ruas do centro e circunvizinhança. Nas ruas principais, onde o estacionamento já não é permitido, estreitamos o lado direito da calçada - dedicada exclusivamente à pedestres; e do lado esquerdo, a alargaríamos, gerando espaço para a inclusão da ciclovia. As faixas de rolamento permaneceriam as mesmas.
Nas ruas vicinais, o lado esquerdo poderia ser usado  como ciclovia e o direito para serviço (carga, descarga e abastecimento do comercio) e paradas de onibus.

Antes que alguém reclame:

1 - Temos vários estacionamentos particulares para atender aos usuários que se dirigem ao centro para assuntos pontuais e esporádicos.

2 - Alguém se lembra dos argumentos contra a eliminação das vagas de estacionamento paralelo ao meio fio das ruas João Colin e Blumenau? Esses que foram contra, imaginam essas ruas novamente com estacionamento?

3 - Alguém contesta que o transito piorou muito no período em que o estacionamento no centro ficou liberado. Era a terra de ninguém. É da natureza humana (infelizmente) ... vagas liberadas, todo mundo veio trabalhar de carro. Aí o bichão ficou o dia inteiro lá no centro, ocupando um espaço social. É ou não é?

Porém, sem lugar para estacionar, as pessoas evitariam de vir de carro para o centro, o que estimularia o uso de bikes e de transporte coletivo, que necessariamente teria que ser redimensionado.

Aí sim, Joinville seria a cidade das bicicletas.

E então? Alguém encara?



Publicado no jorna A Notícia de 18/04





quarta-feira, 4 de abril de 2012



Porra, Demóstenes!



Até tu, Brutus?!

PUTAKIPARIU!!!!!!




Corrupção




Nojo! 

Vergonha!

Este é o resumo do meu sentimento ao assistir à reportagem das licitações, exibida no Fantástico (18/03).
 Vergonha da capacidade do ser humano de se aproveitar do próximo.

Quem é pior: o que vende o direito e a qualidade de vida do povo ou o que compra?

Não sou contra o ganho vindo do esforço, da competência e da eficiência. 
Mas o que foi exibido no domingo é roubo.  ROUBO!

Ladrões roubando o povo. Roubando da saúde e da vida.
Roubando da escola e da educação.
Roubando qualidade de vida e cidadania.

VERMES!

E quantos como aqueles nós conhecemos. Geralmente se vangloriam de suas conquistas.
Exibem-se como se pertencessem a uma casta privilegiada, parasitas do erário.
Intocados, influentes e com livre acesso aos gabinetes da burocracia pública.

Nós os conhecemos. Convivemos com eles. Sabemos como e onde trabalham.

Sabemos que o padrão de vida não combina com os ganhos de um labor ético.

Como será que a família os vê? A mulher?  Os filhos? A mãe?
Ou ele mesmo diante do espelho? “Estou diante de um ladrão”
LADRÃO!

Temos – nós, sociedade – que nos assegurar que isso não ocorra.
Temos que evitar a corrupção. Temos que extirpar esse mal da sociedade.
Nossas crianças têm que saber que quem rouba é ladrão.
Temos que cobrar transparência.


Publicado no Jornal A Notícia de 20/03/2012