quinta-feira, 24 de novembro de 2011

19, 21, 25 e a crise global



Muito tem se comentado sobre a definição do número de vereadores em Joinville. Argumentos têm sido expostos defendendo cada opção.
Não vou entrar no mérito da questão.
 Pelo contrário.
Acho que mais uma variável deva ser levada em consideração.
A possibilidade (muito provável) de sermos atingidos pela crise Européia.
Devemos, então, estar preparados para um período de queda no comercio internacional, queda nos investimentos, queda no consumo, queda nas receitas – inclusive uma queda na arrecadação de tributos.

O estranho é que os administradores públicos, incluindo os candidatos e os vereadores, parecem raciocinar como se a crise fosse uma ficção de TV.

Os Gregos quebraram pela má administração de recursos. Espanha, Portugal, Itália e até a França apertam os cintos. A má interação entre a administração pública e o capitalismo predador e prostituidor está quebrando as economias das nações.

Que fique claro não me referir ao capitalismo sadio, que cresce, que gera emprego e circulação de investimentos. Nem confundir ganancia com ambição, no sentido de desejar e lutar para evoluir.

“A privatização do lucro e a socialização do prejuízo” traduzindo: na hora do lucro os capitalistas egoístas, gananciosos e financiadores dos politiqueiros. Na hora do prejuízo, o povo – o erário.

É o povo que está pagando a conta -  como sempre. Redução de salários. Redução de consumo. Redução de qualidade de vida. Europeus já sentem na pele o que é uma previdência deficitária. Todos estão tentando eliminar o desperdício e as antigas dominâncias ....... pelo menos é o que parece.
Não há milagre.
É preciso mudar os critérios e procedimentos. É preciso austeridade e seriedade. Parece obvio, mas a busca pela eficácia na gestão de recursos tem que ser prioridade absoluta.
A falta de comprometimento com a manutenção da qualidade de vida pode custar caro. É hora do cidadão assumir a sua responsabilidade no acompanhamento das decisões dos eleitos a gerir nossa cidade.
 A crise não é ficção.

Não é se a crise chegar ...... é quando.


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