quarta-feira, 13 de julho de 2011

A obesidade que fomenta a economia



A indução à obesidade mantém o crescimento de uma indústria mi ... bilionária.
15% da produção de tecidos é usada para envolver o excesso de peso e de centimetros dos obesos.
De 20 a 25 % da indústria de alimentos é composta de guloseimas engordativas.
80 % da indústria light e diet tem como publico alvo os obesos.
O obeso se predispõe a pagar mais caro pela aquisição de bens de consumo.
Paga mais pelo plano de saúde.
Gasta mais com médicos, exames e tratamentos.
Da mesma forma que gasta considerável quantia em medicamentos.
Na mídia, gordo sempre dá retorno.
Toda semana tem uma capa de revista com alguma dieta revolucionária.
O Doctor Ray (sic) vende pílulas que queimam gordura
e cintas que te fazem entrar nas calças.
DVDs de ioga, ginástica, speeling, alongamento, bykes e jumps
fazem a fortuna de um monte de Jane Fondas.
Equipamentos que te fazem perder peso “sem o menor esforço” como o
 treme-treme-bunda-balancetor – saltam do vídeo direto para nossa casa.
LIGUE DJÁ! 
A TV tem “vida e saúde”, “home & Health”, “você é o que você come”
e um monte de reality emagrecetor.
Até o Fantástico uniu a Ceribeli e o Zeca com o Drausio Magrela.
Ou seja, para o capitalismo a obesidade é uma fonte bibibibibilionária de recursos.
É contraditório que se propague o cuidado com a obesidade quando o mercado de consumo e a vida urbana nos induzem ao sedentarismo.
Ar condicionado, micro ondas, controle remoto, cambio automático, elevador, escada rolante, fastfood, TV com 300 canais, internet com 1400 blogs e twitter com 1.000.000 de seguidores e seguidos. Transito, filas, salas de espera.
Então, depois que somos transformados em bolas de gordura, às nossas custas e gerando receita para o mercado, somos mais uma vez induzidos a adquirir produtos ... agora para emagrecer ... deixando mais uma fortuna no bolso “deles”.
Isso é consciente? Somos manipulados?
Seria a gula uma fraqueza economicamente rentável?
Não sei. Espero que não.
Deve ser apenas uma conseqüência de capacidade humana de obter riqueza a qualquer preço - Humanos, gananciosamente humanos.

Aquele que nunca se beneficiou de outro ser humano
Que atire a primeira bolinha de brigadeiro

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