sexta-feira, 20 de maio de 2011

Palmadas




“Não bata, eduque” - - - - - então, vejamos:

E em quem legisla contra os interesses da cidade, pode dar umas palmadas?
E naqueles que tem poder de decisão e não zelam pela melhoria da qualidade de vida da população que os colocou lá para zelar pelo bem da coletividade, pode?
E naquele que assina? Aquele que decide e pode mandar fazer, mas não faz, pode?
E naquele que usa o cargo e a máquina pública para se beneficiar de alguma forma, pode?
E naquele que faz corpo mole e não faz o que foi contratado para fazer, pode?
E naqueles que depredam escolas ou qualquer outro patrimônio público, pode?
E naqueles motoristas que fecham os cruzamentos, pode?
E naqueles que jogam bituca de cigarro na rua, pode?
E naquele que deixa os bueiros desnivelados em relação à rua, pode?
E ao pessoal que faz a ligação da água e deixa aquele rebaixo atravessado na rua, pode?
E naqueles que decepam e aleijam as arvores sob a desculpa de podá-las, pode?
E naqueles que tiram as azaléias da JK, pode?
E naqueles que se aproveitam das riquezas, do prestígio e do número de votos de Joinville para galgar outras esferas na administração pública, pode? Só uns tapinhas.

Palmada não é espancamento.  ... e nem é solução pra tudo.
Não é violência, é disciplina.
Para os adolescentes é pior cortar a internet.
Para crianças, cortamos a TV.

Aquela gritaria. Aaaaaaahahahhahaha. Eu prefiro palmada.

O fundamental nessa discussão é que é necessário que haja limite.
Limite para que o indivíduo aprenda a pensar e se comportar.
Limite que, se transposto, gere sanção.
A criança tem que aprender a pensar e tem que entender que o limite não pode ser ultrapassado. Senão vira bagunça.
Na ordem marcial, o individuo não pensa ... só obedece. Porém em sociedade, ele tem que aprender e entender o seu limite.
“O seu direito termina onde começa o do outro.”

Então ... bom senso  ... educação ... respeito ... exemplo ...

Filho que mata o pai;
Filho que trafica;
Filho que rouba uma cidade;
Filho que vende comida podre para as escolas;
Filho que decuplica o patrimônio misteriosamente;
Filho que fecha o cruzamento da rua;
Filho que bota o dedo na cara do professor;

Pra estes, palmada não basta.  É laço! Açoite! ... desculpem .... me empolguei.


Queria que propusessem uma lei para pararem de dar “palmadas” na população.

Palmada de II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, ICMS, IPVA, ITCMD, IPTU, ITBI, ISS, INSS, COFINS e todas as taxas (vide wikipédia);

Palmada de juros dos bancos e do cheque especial;

Palmadas dos reajustes das tarifas publicas, erradamente indexadas;

Palmadas do estado de conservação de nossas estradas;

Palmadas da qualidade dos serviços públicos;


Palmadas da propaganda gananciosa induzindo ao consumo desnecessário;

Palmadas da eficiência dos aeroportos;

Palmadas da burrocracia;

Palmadas da hipocrisia política;

Palmadas da falta de segurança;

Palmadas da falta de saúde.

Onde existe muita minúcia de lei, normas e regras, não existe espaço  para a prática e o exercício do bom senso. Até por que, geralmente, essas regras só são aplicadas na base de pirâmide social e são criadas por quem não dá o exemplo.

Habituamo-nos aos extremos. Perdemos a dialética. Tudo tem que ser imposto, exigido.


O fato de ser contra a palmada, não significa que talvez não a use.
O fato de ser a favor, não quer dizer que seja meu único artifício de disciplina.
Existem formas e formas.
Infelizmente as noticias e os exemplos que chegam às crianças não são nada benéficos.

“Político rouba”;
“Dinheiro na cueca”;
“País invade outro e mata terrorista”;
“Policia espanca adolescente”;
“Morte nos hospitais”;
"bebes jogados em lixeiras";
“Comida podre servida na merenda das escolas”;
“Lixo nas ruas’.


Concluindo, Srs membros do legislativo:
- Parem de procurar cabelo em ovo.
- Parem de criar factóides ocupacionais.
- Estudem, leiam e aprendam;
- Dêem o exemplo ... trabalhem  ... e parem de dar palmadas.

De meus filhos, cuido eu

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